No dia a dia, o profissional de secretariado está sendo inundado de atividades que não correspondem diretamente o enquadramento de sua profissão. A “culpa” pode ser direcionada para o capitalismo exagerado das empresas, que funciona como uma espécie de pressão sob esses profissionais, ou seja, ou faça, ou tem quem faça em seu lugar.
Os chefes acabam exigindo que a(o) secretária(o) desempenhem funções diversas daquelas que não fazem parte de sua profissão. Mas, será que servir um café para o chefe é tão incômodo assim? Às vezes, paramos para pensar se isso é um abuso do chefe ou se faz parte do jogo de cintura de cada um em aceitar o pedido, por vezes, ordens, para servir um cafezinho. É claro que tem chefe que passa dos limites!
O que se tem observado é que em algumas empresas somente a(o) secretária(o) é a pessoa de confiança e aquela(e) que tem permissão para entrar na sala do chefe, ou ainda...há empresas que não possuem copeiras e serviços de limpeza. Se analisarmos a categoria do cargo que a/o secretária(o) foi contratada(o) veremos que, se não existe na descrição do cargo o acerto para servir cafezinhos, essa tarefa, então, poderá ser considerada como um desvio de função. Mas, na verdade, o que vale mesmo, é o caráter e o bom sendo de ambos os lados, pois servir um cafezinho ou outro não irá desmerecer a profissão. O principal é que esse serviço “extra” não comprometa o principal.
Podemos considerar que o cafezinho já faz parte da vida profissional da(o) secretária(o). Essa prática de servir o café está, a cada dia, se tornando uma praxe nas empresas. E cada um tenta se adaptar como pode. Há pessoas que tem maiores dificuldades pessoais em aceitar mais essa função, porém outras não. Cabe a cada um descobrir o seu perfil antes de aceitar a vaga para o emprego.
Fica aqui este texto para reflexão!